Thesouro Dos Dinim
בס''ד
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    • Introdução
    • Ao Lector
  • Parte Primeira
    • Tratado 1. Do Madrugar pella menham.
    • Tratado 2. Da limpeza e benção das mãos.
    • Tratado 3. Do sissit, e Talet grande. >
      • 3. Do Sissit pequeno, e Taleth, grande.
      • 4. Dos panos de que se costuma fazer o Sissit.
    • Tratado 4. Dos Thephilin. >
      • 5. Dos Thephilin, com suas circunstançias.
      • 6. Da Santidade dos Thephilin.
    • Tratado 5. Da Tephila da menham. Minha, e Harbit. >
      • 7. Da thephila da menham desde o principio da Reza, até sea alabado.
      • 8. Do que se observa desde sea alabado, ate as bençoens da Semah.
      • 9. La Semah com suas bençoens
      • 10. Da Limpeza com que se deve dizer a Semah
      • 11. Tratado da Hamidah
      • 12. Da Santidade, e limpeza que se requer na Hamidah.
      • 13. Das 18. bençoens de Hamidah
      • 14. Da benção dos Coanim.
      • 15. Do que Sonha
      • 16. De sobre fazes.
      • 17. Da Kedussa, y Verna a Sion
      • 18. Dos dias de Ley, e dinim que se observão na leitura do Scepher Torah
      • 19. Da devação, silencio, e respeito que se deve ter no tempo que se ló Scepher Torà
      • 20. Da Oração da Minha.
      • 21. Da Oração do Harbit.
      • 22. da oração da cama.
    • Tratado 6. Da Esnoga. >
      • 23. Da Esnoga
      • 24. Da Santidade da Esnoga, e cousas sacras della.
  • Parte Segunda
  • Parte Terceira
    • Tratado 7. De Ros-a-saná, Kipur, e Cabanas. >
      • 94. da festa de Ros A-Sana
      • 95. dos dez dias e Jejum de Guedalia
      • 96. Do jejum de Kipur.
      • 97. Da comida na qual se toma o jejum, e do acender a candea.
      • 98. Das cousas que são prohibidas na noite, e dia de Kipur.
      • 99. Dos meninos, e mulheres paridas, das que crião, e dos que estão doentes.
      • 100. Das oraçoens da noite, e dia de Kipur.
      • 101. Da festa de Cabanas
      • 102. Da obrigação de estar em Cabana
      • 103. Quaes são os que são livres de estar na Cabana
      • 104. Dinim do Lulab
      • 105. Da forma em que se fas esta Misva
      • 106. Do Kidus da primeyra, e segunda noite
      • 107. Das oraçoens que se dizem nesta festa de Cabanas
      • 108. Do dia de Hosahana Raba
      • 109. Do dia oitavo da Pascua de Detenimiento
      • 110. Do dia nono da Alegria da Ley
    • Tratado 8. De Hanuca >
      • 111. De Hanukah
      • 112. Do acender as candeas.
      • 113. Das Oraçoens destes dias.
      • 114. Do Jejum de Tebet.
    • Tratado 9. Do mes de Adar da Festa de Purim. >
      • 115. Do Mes de Adar e da Festa de Purim
      • 116. Do Jejum de Ester
      • 117. Da Noite de Purim.
      • 118. Da Oração destes dias.
      • 119. Das Dadivas de Purim.
      • 120. Das Comidas e Banquetes deste dia.
  • Parte Quarta
  • Parte Quinta

☜ Cap. 103                               Parte 3. Tratado 7. Cap. 104                          Cap. 105 ☞

D  I  N  I  M    do    L  V  L  A  B

C A P.   C I V.

Manda el Dio bendito no Levitico, cap. xxiij. 40. Y tomareis a vos en el dia el primero, fruto de arbol hermoso, palmas de tamarles, y ramo, de arbol espesso, y sauzes de arroyo, cujas especias, receberao nossos sabios, serem as seguintes: a saber, fruto de arbol hermoso, o cidrão; palmas de tamarles, as folhas da arvore de tamaras, que he o Lulab; ramo de arbol espesso, a murta: sauzes de arroyo, o salgueyro.

1. Estes pois quatro generos, se tomão no primeyro dia da festa de Cabanas, para mor alegria della, buscando sejão em tudo perfeytissimos.

2. O Lulab, que he das palmas dos tamaraes, deve ser de folhes verdes, e sendo que se secárao desorte que perderao a cór verde, e cobrarao a branca, he invalido para a Misva. E quando se não achem outras, em quanto não estiverem tão secas, que se desfação com a vnha, poderao servir. E se se lhe cortarao a mayor parte das folhas da ponta de cima, fica invalido.

3. A Murta, ha de ser a melhor, e assi a que encomendou a Ley, he aquella cuja espiga ao rededor tem tres folhas juntas huma a outra, e isto quer dizer, espessa; mas a que tem duas folhas juntas, e huma assima, he invalida.

4. A Misva, he que tenha por toda a longura da cana ou espiga, tres a tres folhinas. Mas em falta, basta que as tenha a mayor parte da cana.

5. Em quanto as folhas são verdes, podem servir para a Misva, mas fazendose brancas, ficão invalidas.

6. Se a caso se lhe cortou a ponta de sima da cana, he invalida, salvo se for em falta doutra.

7. O salgueiro, ou sauze, deve ser verde: e se a caso se secou, ou lhe cahirao a mayor parte de suas folhas, he invalido.

8. O cidrão, deve assi mesmo ser verde: e se secou de tal sorte que metendolhe hum alfinete com hum fio, não sae o dito fio humidio, he invalido.

9. Deve pello conseguinte estar em toda fua perfeição: e assi deve ter Pitemet, que he o paosinho decima donde nasce a flor, e se lhe faltou este, he invalido. Porem se nasceo assi, sem este Pitemet, pode servir. E por esta causa se dão por bons, os que vem de alguns lugares sem esta ponta, por que nascem assim daquelle modo.

10. Ha de ter tambem o pé do qual está pendurado da arvore: e se a caso se lhe tirou todo desorte que se lhe ve alli a cova, he invalido.

11. Deve assi mesmo não ter manchas, e se as tem desorte que com a mão se sintem como empolas levantadas, he invalido.

12. O tamanho do cidrão, hade ser ao menos dum ovo. E sendo menor, he invalido.

13. O que he circular, he tambem prohibido.

14. Estas quatro especias desta Misva referidas, devem de ser proprias: por que assi diz o verso y tomareis a vos, a saber, do vosso. Pello que não sae de obrigação da Misva, quem em toda esta festa de Cabanas, se servir de Lulab roubado.

15. Emprestado, he tambem invalido no primeyro dia: mas nos de mais se podem servir com elle. E assi todas as faltas que temos referido, fazem invalidas qual quer destas quatro especias, se ha de entender no primeyro dias: por que nos de mais, se podem sem benção servir com ellas, não as achando como digo na perfeição que importa, excepto o cidrão que não tiver a cantidade conviniente. E se no primeyro tambem se não acharem como convem, se fara a Misva, mas não se dira benção sobre ella.

16. A longura da murta, ou salgueiro, deve ser de tres punhos, e o Lulab ou palma, ao menos de quatro: para que assi fique aparecendo defora hum punho: se ben se costuma muyto mais longo.

17. A Murta e salgueiro, se atão com hum nó firme muyto bem ao rededor da palma. E he necessario atarse com de dia antes de entrar a festa: por que se o não fes então, não pode entrada a festa darlhe nó firme, mas só hum nó corrediço.

18. He Misva tomar cada qual ao menos hum Lulab, que he a palma, dous ramos de sauze, e tres de murta. Advirtindo, que a palma, e o cidrão, não deve ser mais que hum so, mas o salgueiro, e sauzes, pode acrescentar.
Manda el Dio bendito no Levitico, cap. xxiij. 40. Y tomareis a vos en el dia el primero, fruto de arbol hermoso, palmas de tamarles, y ramo, de arbol espesso, y sauzes de arroyo, cujas especias, receberao nossos sabios, serem as seguintes: a saber, fruto de arbol hermoso, o cidrão; palmas de tamarles, as folhas da arvore de tamaras, que he o Lulab; ramo de arbol espesso, a murta: sauzes de arroyo, o salgueyro.

1. Estes pois quatro generos, se tomão no primeyro dia da festa de Cabanas, para mor alegria della, buscando sejão em tudo perfeytissimos.

2. O Lulab, que he das palmas dos tamaraes, deve ser de folhes verdes, e sendo que se secárao desorte que perderao a cór verde, e cobrarao a branca, he invalido para a Misva. E quando se não achem outras, em quanto não estiverem tão secas, que se desfação com a vnha, poderao servir. E se se lhe cortarao a mayor parte das folhas da ponta de cima, fica invalido.

3. A Murta, ha de ser a melhor, e assi a que encomendou a Ley, he aquella cuja espiga ao rededor tem tres folhas juntas huma a outra, e isto quer dizer, espessa; mas a que tem duas folhas juntas, e huma assima, he invalida.

4. A Misva, he que tenha por toda a longura da cana ou espiga, tres a tres folhinas. Mas em falta, basta que as tenha a mayor parte da cana.

5. Em quanto as folhas são verdes, podem servir para a Misva, mas fazendose brancas, ficão invalidas.

6. Se a caso se lhe cortou a ponta de sima da cana, he invalida, salvo se for em falta doutra.

7. O salgueiro, ou sauze, deve ser verde: e se a caso se secou, ou lhe cahirao a mayor parte de suas folhas, he invalido.

8. O cidrão, deve assi mesmo ser verde: e se secou de tal sorte que metendolhe hum alfinete com hum fio, não sae o dito fio humidio, he invalido.

9. Deve pello conseguinte estar em toda fua perfeição: e assi deve ter Pitemet, que he o paosinho decima donde nasce a flor, e se lhe faltou este, he invalido. Porem se nasceo assi, sem este Pitemet, pode servir. E por esta causa se dão por bons, os que vem de alguns lugares sem esta ponta, por que nascem assim daquelle modo.

10. Ha de ter tambem o pé do qual está pendurado da arvore: e se a caso se lhe tirou todo desorte que se lhe ve alli a cova, he invalido.

11. Deve assi mesmo não ter manchas, e se as tem desorte que com a mão se sintem como empolas levantadas, he invalido.

12. O tamanho do cidrão, hade ser ao menos dum ovo. E sendo menor, he invalido.

13. O que he circular, he tambem prohibido.

14. Estas quatro especias desta Misva referidas, devem de ser proprias: por que assi diz o verso y tomareis a vos, a saber, do vosso. Pello que não sae de obrigação da Misva, quem em toda esta festa de Cabanas, se servir de Lulab roubado.

15. Emprestado, he tambem invalido no primeyro dia: mas nos de mais se podem servir com elle. E assi todas as faltas que temos referido, fazem invalidas qual quer destas quatro especias, se ha de entender no primeyro dias: por que nos de mais, se podem sem benção servir com ellas, não as achando como digo na perfeição que importa, excepto o cidrão que não tiver a cantidade conviniente. E se no primeyro tambem se não acharem como convem, se fara a Misva, mas não se dira benção sobre ella.

16. A longura da murta, ou salgueiro, deve ser de tres punhos, e o Lulab ou palma, ao menos de quatro: para que assi fique aparecendo defora hum punho: se ben se costuma muyto mais longo.

17. A Murta e salgueiro, se atão com hum nó firme muyto bem ao rededor da palma. E he necessario atarse com de dia antes de entrar a festa: por que se o não fes então, não pode entrada a festa darlhe nó firme, mas só hum nó corrediço.

18. He Misva tomar cada qual ao menos hum Lulab, que he a palma, dous ramos de sauze, e tres de murta. Advirtindo, que a palma, e o cidrão, não deve ser mais que hum so, mas o salgueiro, e sauzes, pode acrescentar.

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